quarta-feira, 24 de junho de 2009

Aspéctos Gerais das cartas paulinas: Data, Local, Ocasião, Propósito, Cooperadores, Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

CAPÍTULO 3

III – AS CARTAS PAULINAS

III.1 – Romanos

III.1.1 – Data

Entre 56 e 58 d.C. (durante a terceira viagem missionária do Apóstolo Paulo).

III.1.2 – Local

Corinto

III.1.3 – Ocasião

Paulo estava em Corinto na ocasião da escrita desta carta, num momento de grande crescimento numérico desta igreja. Contudo, como sobre os seus ombros pesava-lhe a preocupação com todas as Igrejas de Deus, o apostolo não podia deixar de explanar atenciosamente o evangelho a esta igreja que estava na capital do Império Romano. É evidente que Paulo escreve a carta a fim de dar solução a certos problemas, (principalmente em torno do problema legalista), mas ele ainda recobriu forças suficientes para compor uma carta, a qual se destaca dentre as demais, contendo uma exposição que se deteve nos pontos mais distintos da fé cristã.

III.1.4 – Tema

A justificação pela graça divina mediante a fé em Cristo. Paulo nesta carta faz uma explanação aprofundada acerca da doutrina da justificação (ou salvação) pela fé mediante a graça em Cristo. Tanto é verdade que muitos estudiosos se referem a esta carta como o evangelho de Paulo.

III.1.5 – Propósito

Fortalecer a fé dos irmãos em Roma preparando assim a primeira visita e Paulo àquela cidade e a comunidade cristã dali. Nessa carta Paulo tem por propósito ensinar, informar e iluminar, e não meramente resolver problemas determinados dos romanos. O empenho de Paulo nesta carta, sem duvida caracterizou-se na maior explanação bíblica das verdades soteriológicas cristãs.

III.1.6 – Cooperadores

Cooperaram com Paulo na escrita da epístola: Tércio, o escrivão, Timóteo, Lúcio, Jasom e Sosípatro, Gaio, Erasto e Quarto.

III.1.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

A igreja pós-moderna perdeu a verdadeira motivação de estar com Cristo. Os crentes vivem em busca de riquezas, seus próprios sonhos e desejos. Para eles, Deus tem que realizar todas as suas vontades. Encontramos também outro grupo que contrasta-se também com a carta, caracteriza-se pelo evangelicalismo de esforçar-se para alcançar a aprovação de Deus e suas bênçãos. São campanhas e mais campanhas, dízimos sobre dízimos e ofertas que chegam a esgotar os bens das famílias.

A salvação não pode ser alcançada somente pelo esforço do homem. Somente a graça de Cristo tem poder para alcançar o coração do perdido e possui em si todas as respostas para a culpa que assola os que em vão se esforçam para alcançar um grau inalcançável de espiritualidade e santidade na presente prisão da carne.

A resposta da epístola para a igreja pós-moderna é “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus”. É certo que o encontro do crente com essa carta traz luz às verdades bíblicas sobre o propósito divino para o crente: identificar-se com Cristo.

III.2 – 1 Corintios

III.2.1 – Data

Entre 55 e 56 d.C.

III.2.2 – Local

Éfeso.

III.2.3 – Ocasião

O Apóstolo Paulo escreveu esta carta após ter chegado a Éfeso, e recebido o recado da família de Cloé (1 Cr 1:11). E antes de ir para as igrejas fundadas por ele na Macedônia e em Corinto. Quando escreveu essa carta, Paulo já havia escrito aos Gálatas.

III.2.4 – Tema

A conduta cristã na Igreja, no lar e no mundo. Sub-temas abordado na epístola: princípios morais, questões sobre o matrimônio, ordem do culto na igreja, dons espirituais, liberdade cristã e sobre a ressurreição.

III.2.5 – Propósito

Corrigir desordens que haviam surgido na Igreja, pois após o período que se retirou, a igreja caiu num grau de conduta imoral, por isso Paulo se esforça para estabelecer aos fiéis um modelo de conduta cristã. Foi uma carta de exortação à santidade, e de combate aos judaizantes com suas práticas de seguir normas legalistas. Combateu também os líderes rebeldes que estavam colocando em dúvida sua integridade moral e autoridade apostólica. A outra parte da primeira epístola concentra-se em responder as indagações da igreja feita a respeito de princípios morais como sobre o matrimônio, ordem do culto na igreja, liberdade cristã e ressurreição.

III.2.6 – Cooperadores

Priscila e Áquila, Timóteo, Apolo, Estéfanos, Fortunato, Acaio

III.2.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

Esta carta aos coríntios nos faz lembrar do erro de enfatizar a busca pelos dons carismáticos e em contrapartida se perder numa vida longe dos padrões morais e éticos de Cristo. Muitos são os líderes e igrejas atuais que enfatizam as profecias, dons de línguas, dons de curar, operar sinais e maravilhas e esquecem-se do maior dos dons que bem lembrado e enfatizado por Paulo é o amor. Aliás, se há algo escasso no mundo pós-moderno e até mesmo muitas vezes na própria igreja é o amor. “Nos últimos dias o amor de muitos esfriará” (Mt 24) advertiu-nos Jesus. A exortação paulina de sermos seus imitadores como ele o é de Cristo continua a ressoar para a igreja atual.

III.3. – 2 Corintios

III.3.1 – Data

Entre 56 e 57 d.C.

III.3.2 – Local

Macedônia, durante a terceira viagem de Paulo.

III.3.3 – Ocasião

Depois de Paulo ter fundado a Igreja em Corinto na sua segunda viagem missionária manteve contatos freqüentes com a igreja devido seus constantes problemas internos. Depois de uns contatos iniciais com a igreja ele escreve 1 Coríntios.(1 Co 1:1; 5:9; 7:1). A 2ª carta aos coríntios foi escrita em Macedônia após ter escrito a “epístola severa” em Éfeso. Paulo escreve a 2ª epístola aos coríntios após receber noticias de Tito, que viera de Corinto com boas novas da Igreja.

III.3.4 – Tema

Uma carta dos sentimentos íntimos de Paulo sobre o seu ministério apostólico, motivos, sacrifícios e responsabilidades, bem como a oferta à Igreja de Jerusalém.

III.3.5 – Propósito

Consolar os membros arrependidos, admoestar a maioria rebelde, ensinar quanto a liberdade (assistência aos santos) e defender seu ministério contra os falsos mestres. Além disso, seu propósito também era de reconciliar-se com a igreja crista da localidade. Nesta carta, Paulo explica a razão pela qual escreveu sua “epístola severa”, que não foi por razoes de indignação, mas motivado pelo amor.

III.3.6 – Cooperadores

Timóteo e Tito

III.3.7 – Identificação e Aplicação da mensagem para os dias de hoje

A mensagem de 2ª Coríntios nos faz lembrar hoje que a Igreja de Cristo precisa andar em santidade, e que a mesma não pode se amoldar aos padrões do mundo contemporâneo. A defesa de Paulo na carta também é um verdadeiro ensinamento para os pastores dos dias de hoje. Diante de tantos escândalos envolvendo ministros cristão, evidencia-se uma verdadeira necessidade de voltar-se à dignidade e excelência do ministério. Muitos encaram ministério como uma opção de vida, ou uma forma de se dar bem na vida, perdendo de vista sua imensa responsabilidade diante de Deus frente ao rebanho santo.

Paulo defendeu-se das acusações contra seu ministério não com demonstrações de poder, milagres, sabedoria, ou conhecimento da Lei de Deus, nem mesmo apelou para suas grandes realizações como apóstolo, como bem poderia ter feito como ninguém. Entretanto Paulo nos dá seu ensino aos pastores de hoje como um rolo vivo. Sua vida falou através da dignidade do seu comportamento, o que revela um caráter tratado por Deus e uma vida totalmente entregue nas mãos de Deus.

É exatamente neste ponto que Paulo vem mais uma vez nos ensinar o que é ter as marcas de Cristo. A vida do apóstolo Paulo serve de um arauto para os pastores da igreja pós-moderna, que soa gritante à um caráter e um procedimento pautado na Palavra.

III.4. – Gálatas

III.4.1 – Data

Entre 55 e 57

III.4.2 – Local

Antioquia da Síria

III.4.3 – Ocasião

Entende-se por meio de G:4:13 que esta carta não pode ter sido escrito antes das duas visitas de Paulo à Galácia. Portanto sua escrita localiza-se pouco depois da sua primeira viagem missionária. Pouco depois de seu retorno a Antioquia da Síria (At 14:26). Por notarmos a luta de Paulo contra os judaizantes nesta epístola a favor dos gentios cristãos, há de se presumir que não poderia ter sido após o Concilio de Jerusalém, pois de outra forma, certamente ele teria citado as suas decisões.

III.4.4 – Tema

O tema da superioridade de Cristo é notadamente tratado nesta carta. A mesma aborda também a justificação dos pecadores que confiam nesse Cristo, mediante a graça divina. O que se depara contrariamente à obediência à lei.

III.4.5 – Propósito

Opor-se aos mestres judaizantes que procuravam destruir a autoridade de Paulo. Refutar os erros doutrinários dos judaizantes. Obediência à Lei misturada com a fé é necessária à salvação. Que o crente é aperfeiçoado através da guarda da Lei. Restaurar os gálatas que haviam caído da graça.

III.4.6 – Cooperadores

III.4.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

Hoje em dia podemos comparar a doutrina dos juizantes tratada na referida epístola de Paulo com a insistente e errônea teologia católica de salvação pelas obras. A Igreja Romana insiste em colocar um jugo sobre as consciências das pessoas, as quais entendem que através de seu esforço pessoal pode adquirir benefícios de Deus. Em Gálatas, Paulo é bem claro ao dizer que nada podemos alcançar de Deus por nossas obras. Somente a graça de Deus, revelada em Cristo Jesus pode nos garantir a salvação. A epístola aos gálatas ainda tem servido de um arauto proclamador da verdade de Deus. Não é por acaso que esta carta foi tão utilizada pelos reformadores para lutar pelo retorno da Igreja do século XV ao cristianismo puro da igreja primitiva.

III.5. – Efésios

III.5.1 – Data

Entre 62 e 64

III.5.2 – Local

Roma

III.5.3 – Ocasião

Provavelmente esta carta foi escrita quando Paulo estava em preso em Roma: “Paulo, prisioneiro do Senhor”. O motivo explicito de sua escrita é devido a visita de Tíquico que lhe trouxera a oportunidade de correspondência com a Igreja da Ásia. A carta aos efésios não foi uma resposta a alguma circunstância especifica ou controvérsia, como o foram geralmente as outras. Seu motivo parece ser mais contemplativa.

III.5.4 – Tema

Nessa epístola é tratada a eterna vocação da Igreja em seus desdobramentos eternos e temporais. Nos desdobramentos eternos, vemos a eleição eterna de Deus segundo sua presciência. Enquanto nos desdobramentos temporais, vemos a Igreja como o Corpo de Cristo, do qual Ele é o Cabeça, por isso a Igreja deve andar em unidade, santidade e reto procedimento moral, pois fazendo isso, glorifica a Deus, em Cristo. A carta, nesse desdobramento temporal, ressalta a glória de Cristo no mundo através da Igreja.

III.5.5 – Propósito

Seu principal propósito era o de confirmar os seus irmãos na fé, apertando os laços de fraternidade que já os uniam. Que no corpo de Cristo se encontram as mais profundas sabedorias e mais altas experiências e que na unidade deles encontrava-se o perfeito amor de Cristo.

III.5.6 – Cooperadores

Tíquico, o portador da epístola, Timóteo e Onésimo

III.5.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

A Epístola de Paulo aos Efésios fala conosco ainda hoje através de sua mensagem que é mais atual do que nunca. Sua seção doutrinária ressalta a responsabilidade de entendermos o Senhorio de Cristo, sua divindade e glória eterna, assuntos muitas vezes esquecidos nos cultos hedonistas da igreja pós-moderna. A segunda seção, ao tratar do proceder dos crentes nos diferentes contextos sociais, nos relembra nossa responsabilidade de “brilharmos como luzeiros neste mundo” através de nosso testemunho, que é uma ferramenta de grande eficácia para combater qualquer falácia mundana.

III.6. – Filipenses

III.6.1 – Data

Entre 63 e 64 d.C.

III.6.2 – Local

O local da prisão da qual a carta aos Filipenses foi escrita tem sido disputado por Roma, Cesaréia, Jerusalém e alguns dizem Éfeso. Porém Roma é o lugar mais provável de seu aprisionamento. Este fato é reconhecido pelos seguintes argumentos: Na carta, Paulo se refere à guarda pretoriana (Ef 1:3), envia saudação “da casa de César” (Ef 4:22). Outro argumento interno plausível é sua referência ao seu martírio (Ef 1:23).

III.6.3 – Ocasião

Quando Paulo escreveu sua carta aos filipenses, estava preso em Roma. Ele escreveu a carta aos Filipenses para agradecer à Igreja em Filipos pois eles haviam prestado grande ajuda ao apóstolo ao sofrerem as aflições juntamente com ele. E também aproveitou a oportunidade para corrigir alguns erros na Igreja.

III.6.4 – Tema

Paulo tinha a Igreja de Filipos entre as suas preferidas. Essa igreja havia entendido bem a visão missionária da Igreja e contribuía regularmente com ofertas e apoio com o ministério de Paulo. Nesta carta, notamos uma exaltação à alegria da vida e do serviço cristão manifesta em todas as circunstâncias.

III.6.5 – Propósito

Agradecimento e exortação à Igreja. Paulo escreve esta carta para agradecer à Igreja Filipense pelas ofertas financeiras regulares que o ajudou nas viagens missionárias. Paulo aproveita o ensejo para preparar a Igreja para uma visita de Timóteo e, quiçá do próprio apóstolo. O apóstolo também conduz a Igreja a uma união de pensamento no evangelho de Cristo contra os cismas fomentados pelos judaizantes.

III.6.6 – Cooperadores

Timóteo colaborou na escrita da carta e Epafrodito foi o seu portador.

III.6.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

A epistola aos Filipenses exorta à Igreja pós-moderna, muitas vezes acomodada, a despertar para missões. Nesta carta, Paulo agradece aos crentes filipenses que haviam entendido o da Igreja de Cristo que é de proclamar o evangelho à todos os povos.

III.7. – Colossenses

III.7.1 – Data

Entre 62 e 64 d.C.

III.7.2 – Local

Roma

III.7.3 – Ocasião

O mais provável da ocasião em que 1ª Colossenses foi escrita é Roma, quando estava posteriormente em prisão. Quando escreve a referida carta, a controvérsia judaizante já havia sido vencida e sua preocupação centra-se na divindade de Cristo principalmente frente as heresias gnósticas.

III.7.4 – Tema

A proeminência de Cristo, isto é, Sua superioridade e suficiência. Nesta carta, o apóstolo Paulo defende a pessoa de Cristo que estava sendo colocado em desvalorização pelas heresias correntes, principalmente por um tipo de gnosticismo primitivo. Bem como também entender os desdobramentos morais que a vida e pessoa de Cristo nos inspira na sua morte, ressurreição e exaltação.

III.7.5 – Propósito

Combater a heresia gnóstica que havia se levantado fortemente em Colosso.

III.7.6 – Cooperadores

Timóteo, Onésimo, Aristarco, Marcos, Jesus o Justo, Epafras, Lucas, Demas e Arquipo.

III.7.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

Deus exaltou a Cristo soberanamente. A Igreja cristã ao se deparar com esse fato, retorna a uma vida totalmente rendida ao Senhor da Glória, passando a compreender através de suas atitudes o que é morrer com Cristo e ressuscitar para Deus, e entender que tudo é dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.

III.8. – 1ª Tessalonicenses

III.8.1 – Data

Entre 50 e 51 d.C.

III.8.2 – Local

Corinto

III.8.3 – Ocasião

Na ocasião da escrita da primeira e segunda carta aos tessalonicenses Paulo estava vivendo um momento de grande crescimento da igreja em Corinto, contrastando os momentos de rejeição que havia passado em Atenas. Paulo permanece Corinto durante dezoito meses ensinando a multidão de gentios gregos que chegavam à Igreja de Cristo.

III.8.4 – Tema

O comportamento cristão em face da Segunda Vinda iminente de Cristo.

III.8.5 – Propósito

Exortar os irmãos que deveriam aguardar a vinda do Senhor com temor.

III.8.6 – Cooperadores

Timóteo e Silas

III.8.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje das duas epístolas aos Tessalonicenses

Hoje, a maioria dos cristãos, cai num outro extremo do erro dos tessalonicenses. Pois enquanto os tessalonicos aguardavam uma vinda repentina, hoje a igreja parece pensar que se Jesus retornará, será num momento muito posterior a este. Apesar dessa diferença das igrejas, cabe-nos uma aplicação, que é das mais importantes para o crente fiel: a esperança e ardente expectativa da Vinda do Senhor. O apóstolo nos exorta a aguardarmos a vinda de Cristo de forma preparada, pois o seu Dia vem como o de ladrão, ou seja, inesperadamente. Entretanto não devemos cair no erro de acomodar-mos e deixar nossas atividades que nos é cabida na sociedade, antes devemos viver nossa vida cultivando uma vida espiritual que agrada o Senhor e que contribui com a sociedade e de tal forma que possamos conduzirmos outros para o Seu Reino.

III.9 – 2ª Tessalonicenses

III.9.1 – Data

Entre 61 e 62 d.C.

III.9.2 – Local

Corinto

III.9.3 – Ocasião

Paulo escreveu a segunda epístola aos Tessalonicenses quando estava em Corinto na sua segunda viagem missionária, pouco depois de haver escrito 1ª Tessalonicenses. Após Paulo ter escrito a Primeira Carta aos Tessalonicenses, os crentes tessalônicos caíram no fanatismo de considerar a Vinda do Senhor como imediata. Essa percepção pode ser atribuída ao desejo de livramento da grande perseguição que estavam sofrendo. Paulo então escreve a eles a fim corrigir suas idéias escatológicas errôneas.

III.9.4 – Tema

A Segunda Vinda de Cristo é iminente e é necessário estar em preparado para ela em santificação.

III.9.5 – Propósito

1 – Corrigir a falsa doutrina de que o Senhor já tinha vindo

2 – Censurar aqueles que comportavam desordenadamente

3 – Consolar os crentes durante um surto de perseguição

III.9.6 – Cooperadores

Timóteo e Silas

III.10. – 1 Timóteo

III.10.1 – Data

Provavelmente de 64 à 65

III.10.2 – Local

Macedônia

III.10.3 – Ocasião

Paulo escreveu ao seu cooperador Timóteo para instruir sobre o oficio pastoral devido sua preocupação com o jovem pastor.

III.10.4 – Tema

As qualidades e deveres do ministro cristão e sua relação com a Igreja, lar e o mundo.

III.10.5 – Propósito

Para instruir Timóteo nos deveres do seu cargo, para anima-los e admoesta-los contra os falsos mestres.

III.10.6 – Cooperadores

Timóteo, Lucas e Tíquico

III.10.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje de 1ª Timóteo e 2ª Timóteo

As instruções paulinas ao jovem pastor Timóteo se aplicam perfeitamente aos pastores do presente tempo. O pastor da igreja pós-moderna tem perante si um desafio, tão grande quanto as que Timóteo tinha na igreja primitiva. A luta pela sã doutrina persiste a fim de que todo homem chegue ao conhecimento de Cristo e seja salvo: “Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores” (I Tm 1:5). Pregar a Palavra é o maior “mandamento” ao jovem Timóteo. Somente através da loucura da pregação este mundo será salvo. Cristo é a esperança para o nosso mundo. A resposta não se encontra na política, nas ciências, na boa intenção do homem, ou qualquer outro lugar. Somente através de Cristo o homem poderá encontrar o lugar de plenitude em Deus para ele determinado por Deus, e isso só poderá ser possível através dos ministros escolhidos de Deus.

III.11. – 2 Timóteo

III. 11.1 – Data

Entre 66 e 68 d.C., pouco antes do martírio de Paulo.

III. 11.2 – Local

Roma

III. 11.3 – Ocasião

III. 11.4 – Tema

Lealdade ao Senhor e à verdade frente à apostasia a perseguição e a morte.

III. 11.5 – Propósito

Pedir a presença de Timóteo em Roma, admoestar Timóteo contra os falsos líderes, animá-lo em seus deveres e fortalece-lo contra a perseguição vindoura.

III. 11.6 – Cooperadores

Timóteo, Lucas e Tíquico

III.11.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje de 1ª Timóteo e 2ª Timóteo

As instruções paulinas ao jovem pastor Timóteo se aplicam perfeitamente aos pastores do presente tempo. O pastor da igreja pós-moderna tem perante si um desafio, tão grande quanto as que Timóteo tinha na igreja primitiva. A luta pela sã doutrina persiste a fim de que todo homem chegue ao conhecimento de Cristo e seja salvo: “Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores” (I Tm 1:5). Pregar a Palavra é o maior “mandamento” ao jovem Timóteo. Somente através da loucura da pregação este mundo será salvo. Cristo é a esperança para o nosso mundo. A resposta não se encontra na política, nas ciências, na boa intenção do homem, ou qualquer outro lugar. Somente através de Cristo o homem poderá encontrar o lugar de plenitude em Deus para ele determinado por Deus, e isso só poderá ser possível através dos ministros escolhidos de Deus.

III.12. – Tito

III. 12.1 – Data

65 d.C

III. 12.2 – Local

Macedônia (provavelmente)

III. 12.3 – Ocasião

Quando Paulo escreveu a Tito, provavelmente estava em Nicópolis, na costa ocidental da Grécia. Paulo havia deixado Tito na ilha de Creta a fim de que Tito organizasse a igreja local dali. Paulo escreve com por sua preocupação e cuidado com o jovem Pastor, com o intuito de instruir Tito a como lidar com os falsos mestres e a respeito da conduta cristã de várias classes de cristãos.

III. 12.4 – Tema

A organização de uma verdadeira Igreja de Cristo. Nesta carta, esclarece a Tito da forma com deve ser a Igreja de Cristo.

III. 12.5 – Propósito

Instruir Tito quanto à organização da Igreja em Creta e quanto ao seu procedimento como pastor ao lidar com as diferentes classes de cristãos e contra os falsos mestres.

III. 12.6 – Cooperadores

Tito, Apolo e Artemas ou Tíquico.

III.12.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

Tendo como ponto de partida a ciência de que Tito é uma carta pastoral, e que Tito recebeu de Paulo a incumbência de constituir bispos e diáconos na região de Creta, vemos o quanto precisamos ter de temor e tremor ao tratar de assuntos eclesiásticos. Primeiro sobre as qualificações de tais ministros, em seguida sobre a responsabilidade de Tito nessa incumbência. A cada dia que passa surge uma igreja em uma esquina, isso não seria preocupante se não fosse o fato da forma como as tais são erigidas. Os pastores precisam ser preparados e aprovados, e não auto-proclamados ou até mesmo surgirem dos mais insignificantes motivos de cismas.

III.13. – Filemon

III. 13.1 – Data

Entre 60 e 61 d.C.

III. 13.2 – Local

Roma

III. 13.3 – Ocasião

Paulo teve contato com um escravo de Filemon chamado Onésimo quando estava na prisão em Roma. Após Onésimo se converter a fé através de Paulo, ele precisava retornar à seu senhor e viver de maneira digna de um cristão e continuar servindo Filemon. Paulo faz um apelo com grande cortesia à Filemon para que o recebesse como um irmão na fé. Esta carta de Paulo foi muito importante para a recepção de Onésimo, pois o tratamento que um escravo fugitivo recebia poderia chegar à morte.

III. 13.4 – Tema

O papel do cristão no Ministério da Reconciliação

III. 13.5 – Propósito

Na carta enviada por Paulo à Filemon, Paulo intenta a reconciliação de Onésimo, o escravo foragido com Filemon, seu senhor. Paulo instrui-lhe que a nova condição em Cristo nos traz a uma maneira diferente de encaramos a organização social, uma vez que no caso especifico os dois agora são irmãos em Cristo.

III. 13.6 – Cooperadores

Epafras, Marco, Aristarco, Demas e Lucas.

III.13.7 – Identificação e aplicação da mensagem para os dias de hoje

Os crentes devem se amar e viver em harmonia uns com os outros, pois fomos todos adotados em Cristo como filhos pelo Pai. Acima das organizações sociais está o Reino eterno e Superior de Cristo, que nos faz um com ele.

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